O Novo também é Possível!

Falar em inclusão me remete ao início da minha docência, quando recebemos na escola um aluno que, após inúmeras negativas na época em outras escolas, foi matriculado onde eu trabalho. Assim como a família demonstrava uma grande expectativa de como ele seria “aceito” no contexto escolar, o menino com PC exala alegria e entusiasmo. O grupo docente por sua vez mostrou-se “assustado”, pois a inclusão que se começava a ouvir estava ali, à nossa frente e “tínhamos que enfrentar, descobrir como trabalhar", pois não tínhamos nenhum preparo. Era o “novo” batendo à nossa porta! Foram anos de buscas, de descobertas e de muitas vitórias… o Kiko fez todo o seu Ensino Fundamental em nossa escola, após foi para o Ensino Médio. Tenho orgulho de dizer que participei da formação dele, que aprendi muito para poder instruí-lo, mas que principalmente aprendi muito com a garra da mãe, que ia até o inimaginável caso fosse preciso, como faz até hoje, além de ter aprendido muito com esse querido aluno.

O que fez a diferença para a maioria em nossa escola? Acreditarmos que, com empenho e dedicação iríamos fazer um belíssimo trabalho com ele.

Relato de Fabiane Bandeira Pereira

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