segunda-feira, 22 de janeiro de 2018




Compartilhando experiências

Sou professora do Atendimento Educacional Especializado e já tinha trabalhado com crianças com síndrome de Down, mas era como tutora. E neste ano foi um grande desafio, apaixonante, adorei. 

O aluno E. R. C. do 4º ano, com 10 anos, no início chegava inquieto atirando objetos, empurrando classes e cadeiras e não se interessava pelas atividades propostas. Com o decorrer do tempo ele foi se acostumando comigo e com a sala. Fui inserindo na rotina dele músicas infantis que gosta, livros e aos poucos tudo o que era oferecido em propostas didáticas, brincadeiras, pinturas, manuseio de massa de modelar, recorte, colagem, jogos de encaixe, de sobreposição, carimbos, danças, atividades de equilíbrio, coordenação motora ampla e fina. Ele fazia com alegria e entusiasmo. Já está falando algumas palavras como: gato, papai, miau, pois ele apenas balbuciava sons e gritos. O aluno conta a história do jeito dele, com gestos, sorrisos, olhares e as palavras que aprendeu.

A professora da sala de aula fez um cantinho com livros, brinquedos, almofadas onde o aluno chega e vai direto fazer a sua rotina. Ela viu grandes progressos no E. R. C. no decorrer do ano.

Relato de Teresa Cristina Nubias




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