quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Mensagem sobre igualdade e diferença - Boaventura Souza Santos com Turma Juca Byte





Minhas vivências com a inclusão no espaço escolar


Atuo na rede municipal a mais de 10 anos como docente.

Desde que ingressei na profissão sempre me deparei com a inclusão em sala de aula. Ao longo dos anos, já desenvolvi livros de referências, pranchas e outras estratégias e recursos pedagógicos, que buscavam incluir meus alunos. 

Quando encaramos a inclusão é necessário repensar o planejamento a cada momento, para que possamos encontrar soluções inteligentes para possibilitar o acesso ao que está sendo trabalhado em sala de aula.

Relato de Simone da Silva Pinto




Experiência Vivenciada



Sou professora na rede estadual, no município de Candiota. Atuo nas séries iniciais e no AEE. Sou muito feliz em exercer a minha profissão, conhecer a cada riqueza que o aluno traz consigo em seu desenvolvimento e sabedoria. 

Minha maior felicidade e ver o olho brilhar do aluno quando conseguem realizar seu sonho em sala de aula de maneira satisfatória.



Relato de Viviane da Cunha Dahmer


terça-feira, 23 de janeiro de 2018



Dispositivo complexo de aprendizagem como possibilidade de inclusão


Trabalho como professora a 14 anos, já atuei na educação infantil, anos iniciais e anos finais. Refletindo sobre os temas discutidos no decorrer do curso, percebo que o desafio da inclusão sempre esteve presente em minha caminhada docente.

Irei relatar minha vivência pedagógica do ano de 2014, na disciplina de ciências, na turma do 8º ano, onde desenvolvemos um dispositivo complexo de aprendizagem para trabalhar os conteúdos relacionados a fisiologia e anatomia humana. A proposta consistia em criar estratégias metodológicas diferenciadas para possibilitar a compreensão do funcionamento do corpo humano de forma complexa e contextualizada, viabilizando assim, que todos pudessem avançar no campo conceitual independentemente de suas limitações .

Penso que o maior desafio da inclusão é propor estratégias metodológicas que possam contemplar o coletivo e paralelamente garantir a singularidade de cada sujeito. Sinto que a cada ano, a cada nova turma esse desafio se renova e nos convida a nos reinventar.


Relato de Adriana da Silva Pinto





Experiências

Atualmente atuo na rede estadual de Bagé há 6 anos na sala do AEE. Comecei a graduação em Educação Especial em 2005 e comecei a trabalhar como voluntária para a Prefeitura de Bagé como tutora, posteriormente atuando em sala de AEE, até o momento passei por muitos desafios e descobertas. 

A cada novo aluno renovo as intervenções, pois cada um recebe um atendimento diferenciado já que não posso considerá-los iguais. Certos estímulos são necessários a todos, porém cada um aprende a seu tempo e possibilidade. E a cada conquista valorizar mais que o fracasso. 

São importantes as formações continuadas, apoio pedagógico (direção e professores), pais e colegas de turma, este conjunto faz a inclusão. É difícil? Sim, é muito difícil, mas tenho responsabilidades e determinação para continuar, pois ao final de um ano letivo perceber avanços satisfatórios nos alunos é gratificante.

Tenho um filho com Síndrome de Asperger, diagnosticado aos 3 anos, recebe estímulos constantes e hoje passa despercebido em uma turma de alunos, pois teve apoio pedagógico desde cedo, uma escola acolhedora, psicopedagoga e neurologista. Claro que ainda temos que adaptar muitas coisas do dia a dia, mas acreditei na intervenção interdisciplinar. Foi oferecido atividades extras como capoeira, futsal e natação. Hoje percebo os avanços quanto a rotina, medos, alimentação, sono, motricidade fina e ampla, coordenação motora, ritmo, fala, entre outros.

Minha grande frustração é quando uma mãe deixa de levar seu filho ao AEE porque não percebe o valor de uma intervenção motivadora e estimuladora que muitas vezes em suas casas não há, onde aquele aluno poderia ter mais possibilidades na vida cotidiana. Contestam quanto aos métodos, julgando serem infundados, sem objetivos e não percebem pequenos avanços.

Espero ter contribuído minhas experiências com as colegas.

Relato de Cassia Carina P. dos Santos

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018



Inclusão é possível SIM!


Sou professora da Rede Municipal e também sou mãe de um menino muito especial. Vou relatar nossa experiência com o Arthur na escola.

Arthur iniciou sua vida escolar na Escola de Educação Infantil Nossa Senhora do Carmo no ano de 2013. Quando lá chegamos fomos muito bem recebidos e acolhidos por parte de toda equipe da escolinha. Devido a paralisia cerebral, a baixa visão e a epilepsia que o acompanham desde o nascimento, têm um dia bem corrido e cheio de atividades como: fisioterapia, fonoaudiologia, equoterapia, estimulação visual e estimulação cognitiva. Arthur é uma criança muito alegre, ama frequentar as aulas e interagir com seus coleguinhas. Hoje está no pré 1 e é aluno da professora Aline, tem como sua cuidadora a Felipa que fica todo o tempo juntinho dele. Recebe atendimento do A.E.E da professora Alessandra e também é trabalhado e estimulado pela professora Salete do A.E.E. de deficiência visual.

Somos muito gratos com todo o processo de inclusão que o município de Bagé proporciona não só para nosso filho, mas à todas crianças que necessitam de algum atendimento educacional especializado. 

Sentimos que o Arthur foi inserido, adaptado e incluso na escola de uma forma tão simples que nos faz acreditar que a inclusão é possível SIM!

Relato de Silvana Rocha Ferraz

Arthur realizando atividades na E.M.E.I com:  Cuidadores,   Professora do A.E.E e Professora titular 





Relato de experiência


Sou professora alfabetizadora, atuante a 5 anos na rede municipal de ensino. Minha experiência na área da inclusão foi no ano de 2015 e 2016, onde fui professora de um aluno com Síndrome de Down, no 2° e posteriormente no 3° ano. Foi uma experiência desafiadora, porém muito gratificante. Desafiadora porque tinha pouca experiência na área da inclusão e não tinha uma cuidadora na sala que pudesse auxiliar o aluno, que era bastante agitado, fugindo muitas vezes da sala. Sentia falta também de apoio pedagógico e retorno da sala do AEE. 

Mas, aos poucos consegui vencer esses desafios, pois tinha retorno do aluno, que demonstrava sua satisfação em estar na sala, começou a participar, embora com grandes dificuldades. Acredito que o professor deve estar em constante atualização, sempre buscando e estudando, por este motivo escolhi este curso e iniciei também uma nova pós-graduação na área da inclusão.


Relato de Gláucia Pereira Lemos